Livro

Marcos A. Junior

Olá Amores e Amoras tudo bem com vocês? Preparados (as) para conhecer um pouco mais da história de um super autor nacional?

Hoje viemos aqui falar de Marcos A. Junior que, humildemente, nos concedeu uma entrevista, na qual podemos saber mais sobre sua vida e quem é essa pessoa tão gentil. Autor das obras “Herbert Flinch”,  “O Livro do Amor: Entre a Razão e a Emoção” e “Cem Dias na Prisão”, Marcos A. Junior, natural de Recife, Capital Pernambucana, é um escritor cheio de qualidades e provido de uma intelectualidade incrível. Com narrativas muito inteligentes, vem conquistando um grande público através de suas obras e seu carisma para com seus leitores, sempre muito atencioso e disposto a estar em contato com seus seguidores através das redes sociais.

Para satisfazer a curiosidade de vocês, fizemos algumas perguntas às quais ele nos respondeu com total atenção. Querem conhecê-lo melhor? Então, vamos lá.

Quem é Marcos A. Junior, fale um pouco sobre você… Queremos conhecê-lo.

Resposta Marcos: Me chamo Marcos Antônio Júnior. Sou natural de Recife, capital pernambucana. Já tentei fugir, indiretamente, por incompreensão, do rumo da arte durante toda a minha juventude. Conclui os cursos de Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Administração, o que me fez ter uma evolução mental gigantesca, mas, observando de um ponto de vista alheio acerca da vida, não me “completou”. Desde muito cedo eu tive aptidão para desenho (na infância) e, durante toda a adolescência e início de juventude – por todo o bombardeio habitual à linha de raciocínio existencial limitada e pré-programada (nascer, crescer, reproduzir e morrer) – para escrever, descrever sentimentos próprios e de terceiros. Ao sentir insatisfação após concluir um segundo curso e ainda assim não “me achar”, incentivado por um amor atravessado pela vida e observando um cenário econômico decadente, resolvi por acreditar em minhas próprias forças e adentrar em um ramo que, apesar do conhecimento de todas as dificuldades atreladas (e são muitas), ao menos me trazia prazer em estar vivo, principalmente pelo fato de “facilitar”, mesmo que a percepção não seja tão profunda quanto a própria, a vida dos demais. A partir daí, em muitas reviravoltas, principalmente mentais, nasceu este que vos escreve.

Quando você começa a escrever um novo livro, já têm a história toda – início, meio e fim – ou apenas deixa sua imaginação fluir à medida que coloca as palavras no papel?

Resposta Marcos: Acredito que o processo produtivo de cada um seja distinto, pela particularidade de cada universo. Dos doze livros que tenho escrito, distribuídos em diversos gêneros distintos, por gostar de me desafiar a ser melhor em tudo o que faço, o método de concepção foi específico para cada um deles. O meu primeiro livro, publicado no ano de 2016, uma ficção romântica, redigi o bruto da história em um mês. A partir deste momento, quando “concluído” o grosso do produto, é que nascem as especificidades. A linha de raciocínio segue o natural – começo, meio e fim – mas não há uma regra para tal procedimento. Vou construindo um “organograma” mental, com algumas características “pré-definidas”, devido à observação em relação ao comportamento humano, pois é isto que prezo em minhas obras. Por mais que sejam eus líricos, ainda assim, são constituídos de humanidade (exceto em casos de fantasia fantástica, onde há uma liberdade criativa sobrenatural). Portanto, quando começo a escrever, tento seguir uma aproximação à realidade, mas de uma forma que não deixe o texto cansativo ou previsível. Cada personagem tem a sua particularidade e é isto que faz com que tornem-se marcantes por admiração, identificação ou repulsa, para cada leitor. Em casos como o do meu mais novo trabalho, um retrato de poesia direcionado às mulheres, vi a obra nascer a cada memória que tive espalhada pelo tempo, sem ter conhecimento de quanto tempo foi realmente demandado para produzi-lo.

 Conte-nos um pouco de sua trajetória como escritor?

Resposta Marcos: Minha trajetória como escritor começou, acredito eu, muito antes da formalização de uma obra escrita, como citado acima, no ano de 2016. Ainda muito cedo, quando vivente de um dos primeiros amores e decepções, resolvi pôr aquilo tudo o que sentia para fora, em um livreto de algumas páginas. A partir desta situação, sempre tive a facilidade de descrever o que experimentava em peito. Ainda na adolescência participei de um grupo musical de garagem, em que tive a experiência de escrever letras de músicas (as quais foram perdidas devido ao falecimento do computador). Tal erupção sentimental me foi contínua, até o momento em que finalmente escolhi seguir tal dom (ao menos é o que dizem). Então, como citado na primeira pergunta desta entrevista, acabei confiando no destino que a mim foi “programado” e decidido. Desde então, tenho quatro livros publicados e doze escritos, aguardando apenas o tempo para serem materializados.

Em qual turno do dia você se sente confortável em escrever? Em qual momento sua inspiração está em alta?

Resposta Marcos: Bem, não existe um momento específico para escrever. Inspiração é chama que não escolhe hora para queimar a mente. É habitual que desenvolvamos uma rotina para toda e qualquer existência humana, mas, com tal ímpeto incontrolável, torna-se inconcebível e incompreensível o automatizar. Sempre escrevo dependendo da necessidade e empolgação, porém, já perdi as contas de quantas vezes acordei de madrugada, enquanto todos estavam repousando (o que é uma necessidade humana, mas, para nós, escritores, parece que tal norma não é tão aceita assim…), com uma ideia que surgira em mente inexplicavelmente e escrevi, redigi, senti, poemas ou frases. Acredito que a máquina, que é a capacidade de raciocinar que temos, segue a mesma ideia do corpo, referindo-me à teoria de Darwin, também precisa ser extrapolada e não unicamente concordar com o pouco que temos definido por vida.

– Acredite Marcos, para alguns leitores, essa regra de necessidade humana de dormir também não se aplica muito bem.

O que levou você a escrever livros tendo as mulheres como público-alvo?

Resposta Marcos: Acho que estamos vivendo uma época em que o respeito e aceitação da importância que as mulheres tem, está finalmente, ao menos em aspirações, chegando ao patamar que vejo como sendo o ideal, que é a igualdade de gênero. Acredito que tenhamos sim que lutar, não fisicamente, por uma vida mais justa, onde não há diferença, seja qual for o critério, por mais utópico que isto pareça aqui em nosso país. Apesar de toda dificuldade, sim, precisamos ter tal objetivo compartilhado. Diante disto e de toda a minha rotina de falar e evidenciar a relevância de cada ser na vida do outro, resolvi por agradecer a todas as mulheres que já passaram em minha vida, por amor, decepção ou qualquer outra circunstância, momentânea ou eterna, pois foi através delas que construí minha concepção em relação ao nobre sentimento e, querendo ou não, finalmente consegui amar o ser que tenho me tornado.

Você precisa de um ambiente específico para trabalhar, nos conte um pouco como é seu local de trabalho. Além do óbvio, há algo de diferente ou incomum que ajuda você a se concentrar?

Resposta Marcos: Por mais estranho que seja, talvez pela minha personalidade “individualista”, não tem um lugar específico para produzir. Acredito que desenvolvi uma inspiração própria, um mundo em que eu me tranco em minha mente e faço brotar dela todas as coisas que escrevo, independente do fator externo. Habitualmente, costumo sentar em frente ao meu instrumento de trabalho, pôr uma música de qualquer que seja o gênero, pois tal forma de arte me vem à mente aleatoriamente, uma questão de estado de espírito, e escrever o que estou destinado a passar. Fora isso, não há limitação em meus métodos de concepção, por mais que saibamos que a tranquilidade de casa é sempre mais bem vinda.

Agora uma pergunta clichê, como você decidiu que seria escritor? Se houveram, quais foram suas influências literárias?

Resposta Marcos: Engraçado, esta pergunta está sempre presente nas entrevistas em que participo, mas tento observar o posicionamento de cada palavra, a forma escrita, para tentar gerar respostas distintas.

Apesar disto, a moral é sempre a mesma. Bem, eu realmente não sou muito de ler clássicos ou tomar influências em meu método de escrita. Acredito que tal concepção se faz viva pela minha ideologia de vida. Entendo que, quando lemos algo, aquilo nos leva a um pensamento, pois é isto que cada autor faz em suas obras, deixa uma mensagem (ao menos no meu ponto de vista). Portanto, encontraremos o seguimento já caminhado, coisa que não pretendo. Prezo pela importância que cada ser tem em uma vida, mas que isto seja feito e absorvido individualmente, não por uma convenção popular. Se seguirmos sempre um mesmo caminho, impreterivelmente, alcançaremos o caos, pois o mundo tem muita gente sendo igual, andando na mesma marcha, e poucas pessoas que nadam contra a maré. Eu busco imperfeições, próprias e de terceiros (unicamente para não ser igual, não simplesmente para julgar), para corrigir o comportamento particular.

“Tenho em mente que cada pessoa veio ao mundo para deixar algo que beneficie a sociedade na qual vive, não unicamente para buscar ganhos próprios e escravizar os pensamentos alheios em um monopólio intelectual. As diferenças devem ser exaltadas e os diversos caminhos que temos para viver ser respeitados.” – Marcos A. Junior

Uma pergunta nada clichê, quando você vai ao banheiro, o que você leva para se distrair?

Resposta Marcos: “kkkkkk”. Pergunta interessante. Antigamente, os banhos eram realmente mais monótonos. Desde o surgimento dos Smartphones, em meus momentos solitários, costumo ter as músicas ecoando em minha alma, pois acredito que é necessário que tenhamos a impreterível rotina embalada, pois a realidade está cada vez mais distante do consentimento de um conceito aceitável. Tudo o que nos mantém distantes da própria consciência do todo, nos faz com que cheguemos mais próximos da concepção de si, de seus sonhos e deveres existenciais.

 Quais os itens existentes na cabeceira da sua cama neste momento?

Resposta Marcos: Neste exato momento o livro que estou lendo, “Dragões de Éter vol. III – Raphael Draccon” (recomento muito); o meu mais novo trabalho, “Elas por ele”, pois é necessário conhecer-se em palavras, por amor próprio, à pessoa e ao trabalho; o controle do ar condicionado, pois não é tão fácil dormir (problemas de insônia) em um lugar tão quente quanto o litoral nordestino; uma pomada para o tratamento de uma disfunção na pele e o controle da televisão.

 Quando têm que/quer escrever, mas não têm ideias, o que você faz? Onde busca sua inspiração?

Resposta Marcos: Felizmente, em cinco anos de carreira, ainda não tive o dissabor de perder em própria mente, ao ponto de não conseguir redigir qualquer que seja o texto, de qualquer extensão, ou comentário. Sei que tal inércia é habitual aos escritores, mas ainda não tive tal dificuldade. Espero que continue assim, pois se tem algo que aprendi com a vida é que é necessário falar, seja por qual for o meio, e ser ouvido.

 Faz quantos anos que você escreve?

Resposta Marcos: Sempre escrevi, mas a questão é unicamente a prioridade. Nesta nova fase de minha vida, acho que desde 2015, onde dei início a esta tentativa de execução da existência em felicidade profissional.

 Com qual de suas obras você mais se identifica e por quê?

Resposta Marcos: Agora é minha vez de ser bastante clichê na resposta. Cada livro é realmente como um filho, pois há todo o cuidado possível com a própria geração e acompanhamento de toda a “vida”. Toda obra tem um pouco do autor, uma marca, mesmo que mínima, mas nunca o todo. Acredito que cada linha é uma extensão do pensamento do escritor, mas não podemos limitar a compreensão do mesmo a tal incisão, pois, devido à criatividade, aptidão e desenvolvimento cognitivo particular, existe a possibilidade de imersão no eu lírico de cada personagem, por vezes até sobrepondo a própria concepção (o que já é uma evolução, se tal alteração levar a uma benesse, particular ou social) e fazendo daquele comportamento/pensamento algo obsoleto ou simplesmente impessoal. É impossível habituar uma arte exatamente por este fator. Artistas não são pessoas comuns, pois não buscam a padronização mental. Portanto, eu amei cada obra em cada situação passada. Amor é hoje, não ontem.

 Você escreve contos também, certo? Qual é o seu processo de escrita de um conto? Como um conto surge?

Resposta Marcos: Sim. Escrevo contos, poemas, pensamentos, textos, músicas, livros e tudo o que me for requisitado. O processo de criação de um conto segue o mesmo para qualquer escrito, sem diferenciação. A grande diferença é a pouca necessidade da peculiaridade. Um conto é composto por poucos personagens, poucas páginas, mas uma intensidade até maior que um livro, pela limitação na extensão. Acho que já venci as limitações de constituição de qualquer que seja a tipicidade, pois já escrevi dois livros ao mesmo tempo, enquanto escrevia também um conto, resenhas de música e poemas. Hoje, acredito que tudo tenha o tempo de ser. É óbvio que há uma enorme diferença entre produções exclusivamente focadas e atribuladas por outras intenções.

 Vamos colocar um pouco de humor, você é escritor raiz (escreve usando papel e caneta ou mesmo máquina de escrever) ou Nutella (usa tecnologias como Tablet, Computador ou Celular para escrever suas primeiras palavras)? Explique sua posição?

Resposta Marcos: “kkkkkkkkkkkk”. Mais uma vez vou iniciar a minha resposta com uma risada. Nada contra a pergunta. Até acho o humor bastante interessante na vida, mas é que fui pego de surpresa. Bem, não vamos ser hipócritas ao ponto de negar a importância da evolução tecnológica nas nossas vidas. Não tem como. Por mais que existam pessoas que tenham o hábito de ser como se era no passado, não dá para comparar a velocidade de produção entre papéis e um teclado alfanumérico. Acredito que sou um escritor “Nutella” pelas aptidões e experiências que tive em vida. Sempre fui adepto (até viciado) em computadores. Minha digitação é o que mais se aproxima da velocidade dos meus pensamentos, por isto, sem julgamentos a quem escolhe a outra opção, eu prefiro escrever no computador e celular (mas neste último, apenas ideias, frases e poemas, pois é muito pequeno para ser tão veloz quanto no notebook).

 Quem é o Marcos além dos livros, o que faz no seu tempo de folga?

Resposta Marcos: É difícil me encontrar agora fora do meu trabalho. Tenho uma rotina que chega a ser “exaustiva”, mas unicamente por escolha. Quando comecei a escrever, vendo o mundo do jeito que ele é, pus em minha mente que deveria batalhar para ser o melhor (mesmo que do que eu mesmo ontem) no que faço. Então, eu costumo não perder inspirações. Na maioria das vezes, quando não estou fazendo algo que alcançou uma prioridade maior, paro o que faço para atender a tal chamado. Porém, ninguém consegue viver eternamente em trabalho, por mais prazeroso que seja. Então, para me divertir, costumo sair para comer (menos em pandemia), ler apenas como entretenimento, sem intenções de adaptação ao que já foi instaurado como “correto” ou “bom”, jogos virtuais, cinema e qualquer programa que não demande muita energia, pois, devido a alguns problemas de saúde, não tenho as mesmas possibilidades de pessoas “normais”.

Agora é um momento seu, fique à vontade para falar algo sobre você que gostaria que os Leitores soubessem?

Resposta Marcos: Não limitem-se ao que acham ser destinado a vocês. Extrapolem. Ultrapassem conceitos ditados por humanos ou compreensões infundadas. Cada ser é muito mais do que parece ser, pois acabamos restritos ao que a vida “escolhe” para nós. Sempre podemos ser mais, nem que seja para uma única pessoa, você mesmo. Não há glória maior que alcançar os próprios sonhos, desde que estes sejam realmente instaurados por si, não por ponderações de terceiros ou qualquer regra humana. Aquele que acredita que a vida é simplesmente seguir uma cartilha monótona, não é merecedor de desbravar tudo o que de bom a própria existência tem para desbravar as proezas da dádiva que recebemos.

“Ame(-se) em qualquer que seja a circunstância, pois só o amor pode nos elevar de patamar e depois que um pensamento foi absorvido, nunca mais recuaremos à malária da normalidade diminuta.”

Agradeço infinitamente ao Limu pelo espaço para divulgação de meus pensamentos e amizade baseada em respeito e consideração construída em tão pouco tempo. Espero que possamos construir juntos um mundo onde as pessoas consigam ser o que realmente são, não unicamente o que esperam delas.

Limu: Marcos, agradecemos infinitamente a sua gentileza e disponibilidade em responder nossas perguntas, assim como seu carisma e sua atenção para conosco. E claro, este espaço de divulgação sempre estará a sua disposição se assim desejar. E sim, vamos juntos construir um mundo para que as pessoas realmente encontrem seus caminhos e não vivam apenas em função das expectativas alheias.

 

JoiceAssinatura

 

 

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