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    Os Instrumentos Mortais – Cidade dos Ossos

    — Havia uma vez um menino — Jace começou. Clary interrompeu imediatamente. — Um menino Caçador de Sombras? — É claro. Por um momento, um pouco de divertimento coloriu sua voz. Mas logo tinha ido embora. — Quando o menino tinha seis anos, seu pai lhe deu um falcão para treinar. “Falcões são aves de rapina – matam aves”, seu pai lhe disse, “como um Caçador de Sombras no céu.” O falcão não gostava do menino, e o menino não gostava dele, também. Seu bico afiado o fazia ficar nervoso, e seus olhos brilhantes sempre pareciam estar observando-o. O animal podia cortá-lo com o bico e as garras quando se…

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    O Morro dos Ventos Uivantes (Emily Bronte)

    Meus maiores sofrimentos neste mundo tem sido os sofrimentos de Heathcliff. Se tudo mais desaparecesse e ele ficasse, eu continuaria existindo. Se tudo ficasse e ele fosse aniquilado, eu ficaria sozinha em um mundo estranho, incapaz de ter parte nele. Meu amor por Linton é como a folhagem da relva; o tempo há de mudá-lo como o inverno muda as árvores. “Meu amor por Heathcliff é como as rochas eternas que ficam no chão. “ Nelly, eu sou Heathcliff. Sempre, sempre o tenho no meu pensamento. Não como um prazer – porque eu também não sou um prazer para mim mesma – mas como meu próprio ser.   Catherine Earnshaw…

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    – Harry Potter e a Câmara Secreta –

    Boa noite amores e amoras, Como faz algum tempo que não trago um trecho dos meus mais preferidos livros, ai vai o trecho de um dos livros que mais amo em toda essa vida. — Então eu deveria estar na Sonserina — disse, olhando desesperado para Dumbledore. — O Chapéu Seletor viu poderes de Slytherin em mim, e… — Pôs você na Grifinória — completou Dumbledore, serenamente. — Ouça, Harry. Por acaso você tem muitas das qualidades que Salazar Slytherin prezava nos alunos que selecionava. O seu dom raro de falar a língua das cobras, criatividade, determinação, um certo desprezo pelas regras — acrescentou, os bigodes tremendo outra vez. —…

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    – O dia do Curinga –

    “- Na praia, uma criança constrói um castelo de areia. Por um momento, contempla admirada sua obra. Depois destrói tudo e constrói outro castelo. Da mesma forma, o tempo permite que o globo terrestre realize seus experimentos. Aqui nesta praça se escreveu a história do mundo; aqui os acontecimentos foram gravados na memória das pessoas, e depois novamente apagados. Na Terra, a vida pulsa de forma desordenada, até que um belo dia nós somos modelados… com o mesmo e frágil material de nossos antepassados. O sopro do tempo nos perpassa, nos carrega e se incorpora a nós. Depois se desprende de nós e nos deixa cair. Somos arrebatados como num passe…